quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Se imaginamos um caminho, acreditamos ser possível percorrê-lo.



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Entre as conversas e as palavras que se vão soltando das ideias e se instalam no papel, percebemos que uma das vertentes da nossa função como educadores deve contemplar a noção de que, ao contar de uma história, as palavras também se escrevem com o coração e lêem-se com a boca toda.
Nos nossos dias, são inquestionáveis e tornam-se vitais as interdependências entre os mecanismos de desenvolvimento da saúde, da higiene, da literacia, uns em sequência dos outros.
O impacto da cárie dentária no dia‐a-dia da população é subtil mas penetrante, influenciando a alimentação, o sono, o estudo e os papéis sociais. A sua prevalência e o sinal recorrente com que se manifesta constituem problemas sérios de saúde da população infantil e juvenil, sendo mesmo considerada uma epidemia silenciosa.
A Direccão-Geral de Saúde, o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares celebraram, em Julho de 2011, um protocolo que visa desenvolver acções de promoção da leitura, da felicidade, do saber e da saúde, no âmbito do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral, Plano B.
Criámos em conjunto com uma série de parceiros privados, materiais e actividades de leitura e da aprendizagem, com que queremos contribuir para a alteração dos comportamentos ligados à saúde oral. A integração curricular, já testada com sucesso em outros países e contextos, [múltiplos estudos demonstram que os alunos aprendem melhor quando a aprendizagem está interligada] vai permitir aos alunos abordarem as diversas áreas temáticas de uma forma mais rica, competente e eficaz: unidades ou projetos baseados em saúde oral podem fornecer contextos intencionais para aprender e praticar a arte da linguagem, da escrita, capacidades matemáticas e criativas.

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