Clica no link abaixo para saberes mais
https://ensina.rtp.pt/artigo/censura-previa-a-mordaca-que-o-estado-novo-criou/
Clica no link abaixo para saberes mais
A Censura durante o Estado Novo
Com o objetivo de impedir a divulgação dos “escritos subversivos”, o controlo das obras literárias era também exercido na comunicação social. As menções na imprensa, através de artigos ou de anúncios, a livros e a autores não enquadrados na ideologia dominante eram alvo de cortes pela Censura. Os censores utilizavam o célebre lápis-azul (e também de outras cores) para cortar o que não queriam ver divulgado.
O fim da instituição da censura só ocorre após a Revolução de 25 de Abril de 1974, nomeadamente com a aprovação da Constituição de 1976, que consagra no artigo 37.º a liberdade de expressão e informação e no artigo 42.º a liberdade de criação cultural.
Fizeram-nos, e fazem-nos, muita falta os confrontos com modos diferentes de viver e considerar o mundo; a discussão nascida da heterogeneidade das ideias; a livre oposição às ideologias oficiais; a variedade das opiniões, das crenças e dos gostos. O que hoje se denomina pluralismo combateu-se como se fosse um adversário corruptor da paz pública, dos valores tradicionais, da unidade. Porém, a unidade verdadeira, sólida, incontestável, provém da diversidade de pensamento e de atitudes e não da monotonia das concordâncias."
https://docs.google.com/presentation/d/1r3q6xusc7wb5vUsoq5T8nc3TvSenOKh1/edit?usp=sharing&ouid=117703377602572424683&rtpof=true&sd=true
A ideia de criar o Dia das Mulheres surgiu entre o final do século XIX e o início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto. Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhaga, a líder socialista alemã Clara Zetkin propôs a instituição de uma celebração anual das lutas pelos direitos das mulheres trabalhadoras, sem contudo fixar uma data específica.
As celebrações do Dia Internacional das Mulheres ocorreram a partir de 1909 em diferentes dias de fevereiro e março, a depender do país. A primeira celebração deu-se a 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, seguida de manifestações e marchas em outros países europeus nos anos seguintes, usualmente durante a semana de comemorações da Comuna de Paris, no final de março. As manifestações uniam o movimento socialista, que lutava por igualdade de direitos económicos, sociais e trabalhistas, ao movimento sufragista, que lutava por igualdade de direitos políticos.
No início de 1917, na Rússia, ocorreram manifestações de trabalhadoras por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Os protestos foram brutalmente reprimidos, precipitando o início da Revolução de 1917. A data da principal manifestação, 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), foi instituída como Dia Internacional da Mulher pelo movimento internacional socialista.
In https://pt.wikipedia.org
A semana da leitura é uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura 2027, que conta com a parceria da Rede de Bibliotecas Escolares e da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, e se destina a celebrar e incentivar o prazer de ler, com múltiplas atividades festivas que promovam a leitura e o encontro entre os livros e os seus leitores, em contexto de sala de aula, nas bibliotecas escolares, nas bibliotecas públicas e em outros espaços que se disponham a colaborar.
As bibliotecas escolares associaram-se a esta iniciativa desde a primeira edição (em 2007), constituindo-se como as suas grandes impulsionadoras nas escolas.
Em 2024, a Semana da leitura decorre entre 18 e 24 de Março.
O Dia Internacional da Língua Materna é celebrado anualmente em 21 de fevereiro em todo o planeta.
Criada pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em 17 de novembro de 1999, o Dia Internacional da Língua Materna tem o objetivo de promover a diversidade linguística e cultura entre as diferentes nações.
Além disso, esta data também convida a todos os países membros da UNESCO e suas matrizes a refletirem sobre a preservação das particularidades linguísticas e culturais de cada sociedade.
As origens do Carnaval remontam à Grécia Antiga e aos seus festivais, que celebravam o regresso da primavera e a fertilidade da Terra. Eram os festivais mais importantes do ano, celebrados em toda a Grécia.
Mais tarde, os Romanos copiaram a tradição grega e dedicaram as festividades a Baco, deus do vinho, da fertilidade e da folia. Com o tempo, aquelas foram perdendo as suas características religiosas e passaram a envolver muita dança, música, desordem e comportamentos excessivos. Tornou-se a festividade mais popular de Roma.
O cristianismo tentou abolir estas festividades. Não o tendo conseguido, adaptou-as às suas crenças e permitiu que os cristãos tivessem um período de excessos antes da Quaresma. Os festejos começaram a assumir as características do Carnaval moderno: as mulheres vestiam-se de homens, os camponeses mascaravam-se de nobres, os padres disfarçavam-se de pessoas comuns...Por detrás das máscaras, as pessoas podiam agir mais livremente.
O Carnaval tornou-se um “teatro de rua”. No século XVII, em Nuremberga, introduziram-se os carros alegóricos nas celebrações.
No século XVIII, o Carnaval continuou a acontecer nas ruas, mas também nas cortes. Em França, as cortes de Luís XIV e Luís XV ficaram conhecidas pelos seus frequentes e requintados bailes de máscaras.
Com a expansão marítima, a tradição do Carnaval foi levada a outros continentes e ainda hoje perdura. O Carnaval de Goa, na Índia, é um desses exemplos e foi introduzido pelos portugueses.
No continente americano, além dos colonos europeus, também os escravos africanos levaram as suas heranças festivas, nomeadamente música, desfiles, máscaras e trajes, que se mantiveram até aos nossos dias. É precisamente no continente americano que tem lugar o maior Carnaval do mundo. Foi também introduzido pelos portugueses e acontece no Brasil.
Segundo alguns estudiosos, a expressão latina “carne vale” (“adeus carne”), associada ao início da Quaresma, está na origem da palavra Carnaval. Daí a tradição do consumo de carne no Carnaval, antes do jejum da Quaresma.
Esta festividade é tema de alguns provérbios populares.
“É Carnaval, ninguém leva a mal.”
“No Carnaval nada parece mal.”
“Entrudo borralheiro, Páscoa soalheira.”
“Quer no começo, quer no fundo, em fevereiro vem o Entrudo.”
In Aula Digital, Leya