quarta-feira, 20 de maio de 2020

Textos da Ajudaris (Alunos de Português do 6ºB)


A Helena e os cães
Era uma vez uma menina chamada Helena que queria muito ter um cão, mas o seu pai não gostava de cães em casa.
Um dia a Helena estava a passear num jardim, perto de sua casa, quando reparou num cão por detrás dos arbustos. Achou que ele tinha um ar furioso, ficou muito aflita e pôs-se a correr. Logo adiante tropeçou numa pedra e caiu. Pensou que não ia escapar, manteve-se o mais quieta que pôde e olhou na direção do cão. Este lá continuava, sem se mexer.
Criou coragem, levantou-se, sacudiu a saia e as meias e dirigiu-se, com passo lento, para o local onde se encontrava o cão. Estendeu a mão, com a intenção de lhe fazer uma festinha, mas ele arreganhou-lhe os dentes.
Helena retirou-se e encaminhou-se para casa. Os dias foram passando e, sempre que passava naquele local, Helena deixava qualquer coisa de comer para o “seu amigo”.
Certa vez, quando voltava da escola, Helena tirou da lancheira o seu pão com fiambre, tinha fome, mas não lhe apetecia o fiambre. Decidiu que comeria o pão e deixaria o fiambre para o cão, se ele ainda lá estivesse.
Avistou o lugar e lá estava ele, chegou mais perto e pousou o fiambre numa touça de erva, mas quando se levantou ficou pasmada com o que viu. Atrás do seu amigo havia um outro cão, com um olhar meigo e triste. Estava ferido numa pata e Helena não pensou duas vezes. Pegou no seu telemóvel e ligou ao pai que, por sinal ficou muito preocupado porque pensou que tinha acontecido alguma coisa a Helena. Esta sossegou-o e explicou-lhe tudo, pediu que procurasse um veterinário e fosse ter àquele sítio.
Daí a alguns minutos, o pai chegou com o veterinário que levou os cães para a clínica e tratou dos ferimentos. Como não apareceram os donos, a família de Helena passou de dois para quatro elementos.
Inês e David, 6ºB


Amizade única
Era uma vez um senhor a quem todos chamavam Manel, vivia e trabalhava numa quinta, onde para além dos animais de estimação, também tinha um enorme rebanho de ovelhas, por isso, teve necessidade de contratar um pastor para o guardar.
Certo dia, deu conta que a sua casa estava infestada de ratos e começou a colocar, em todos os cantos, as armadilhas para os apanhar. Não conseguia livrar-se deles. Então pensou em arranjar um gato que pudesse dar conta da infestação dos ratos.
Assim fez e o gato cumpriu a sua missão. Pela sua bravura, Manel deu-lhe o nome de Juba e tornaram-se muito amigos. O Manel gostava da sua companhia e pensou que o seu cão Rex também poderia gostar de Juba.  Juntaram-se os três no terreiro da quinta e Manel ficou surpreendido com a atitude dos dois – parecia que se conheciam há anos e enquanto ali estiveram não pararam de brincar um com o outro, aparentava uma amizade à primeira vista!
Certo dia, o Manel foi à sua horta e viu uma raposa que andava por lá, talvez à cata das galinhas cujo capoeiro ficava mesmo por trás. Manel começou a gritar com a raposa e esta, aflita por ter sido vista, mordeu o Manel e fugiu.
Juba e Rex tinham ouvido os gritos de Manel e largaram a correr na sua direção. Quando chegaram junto do dono, viram a raposa a correr lá ao fundo e lançaram-se os dois numa correria sem fim, até que a apanharam. Começaram a lutar com ela, mas repararam que não se defendia.
Pasmados, pararam de lutar e ficaram uns instantes a observar o olhar meigo e assustado da raposa. Repararam que logo ao seu lado, entre umas giestas quase a florir, estavam dois raposinhos muito pequeninos. Juba e Rex sentiram uma grande alegria e perceberam que a raposa apenas queria arranjar comida para os seus filhotes.
Voltaram à quinta e levaram a comida que lhes tinha sido dada para eles comerem até à raposa e aos raposinhos. Viram-nos comer e ficaram felizes, mas lembraram-se do dono que devia estar à procura deles e não sabiam se ele precisava de ajuda por causa do ferimento.
Felizmente, quando chegaram à entrada da cozinha, Manel estava sentado nas escadas e afagou-lhes o pelo. Então eles perceberam que ele estava bem e continuaram com as suas brincadeiras habituais.
Nuno e Martim, 6ºB

O Touro, Duarte
Era uma vez um pequeno touro, chamado Duarte.
O seu pai era um touro muito forte e um grande lutador nas touradas.
Um dia, o pai de Duarte foi levado par uma tourada famosa, mas terrível!
- Bom, deseja-me sorte, filho! – pediu o seu pai, sorrindo.
- Boa sorte, pai! Espera…! Também posso ir contigo para assistir?
- É claro! Mas fica ao pé dos outros touros!
E assim foi. A tourada começou e no meio de aplausos, de vivas e de música, Duarte pressentiu que algo de mau ia acontecer. A certa altura, já quase no final da tourada, o cavaleiro deu o golpe final no touro, acabando por matá-lo. Recebeu muitos aplausos e fez muitas vénias para o público. Duarte correu para a arena para junto do pai, ficou devastado, mas não teve muito tempo para se despedir, já um grupo de forcados tirava todos os touros da arena.
Quando saiu dali, Duarte desatou a correr e ninguém o conseguiu apanhar. Quando deu por si, estava num campo repleto de flores e erva fresca onde, ao fundo, havia uma casinha na qual vivia uma menina ainda pequena e o seu pai.
A menina estava debruçada a apanhar flores e, quando se levantou, deparou-se com Duarte, que se afastou, cheio de medo. A menina achou-o simpático e, carinhosamente, começou a conversar com ele. Perguntou-lhe porque estava receoso e triste e ele contou-lhe o que tinha acontecido. Ficaram amigos, a menina gostava muito de conversar e passear pelo campo com Duarte que também se foi afeiçoando à menina.
Um dia, a menina pediu ao pai se podia ficar com Duarte e o pai concordou.
Para além de o achar um animal adorável, a menina tinha arranjado um ótimo amigo.
Beatriz e Eva, 6ºB
           



terça-feira, 12 de maio de 2020

Exposição Temática"COVID-19" ,em articulação com Português ,do 6ºB



Temos de estar todos unidos contra a COVID-19

            O mundo está a ser infetado pela COVID-19. Portugal, como os outros países, está a fazer o melhor para combater esta pandemia, que tem matado milhares de pessoas. No nosso país, as escolas fecharam e os alunos e professores estão a ter aulas por telescola e muitas empresas estão em teletrabalho. Esta situação faz com que o país esteja quase parado e a economia está a baixar.
            Temos que ficar em casa, em confinamento social. Apenas podemos sair para ir às compras de bens essenciais. Ficámos privados do contacto com os amigos, permanecemos 24 horas fechados em casa com a nossa família, o que faz com que nos aproximemos mais uns dos outros.
            Esta situação, para além de nos prender em casa, aproxima-nos das pessoas que mais gostamos e obriga-nos a respeitar as suas diferenças, pois estamos a viver um momento de muito stress e temos que ser mais tolerantes uns com os outros.





Gonçalo Lopes, 6ºB





Temos de estar unidos contra a Covid-19

A Covid-19 é uma doença provocada por um vírus (novo coronavírus SARS-CoV2) que veio da China e rapidamente se espalhou pelo 
mundo.

Os cientistas dizem que foi um morcego, o causador desta doença, pois este infetou outro ser vivo que veio contaminar o Homem. Eu acho que esta ideia pode ser verdade, mas poderá haver outras explicações. Por exemplo, o presidente dos E.U.A. diz que foram os Chineses que criaram este vírus em laboratório, para destruir o poder económico dos americanos. Qualquer que seja a origem desta doença, neste momento, temos de estar todos unidos na luta contra este vírus e respeitar as regras que o estado impôs.
A Covid-19 obrigou a fechar as escolas, fábricas, empresas, restaurantes, cafés, lojas, porque este vírus para além de ser invisível, transmite-se pelo contacto físico (beijos, abraços, pela respiração ou gotículas que saem da nossa boca). Assim, as pessoas foram obrigadas a ficar em casa, isoladas, sem poder ver a sua família e amigos. Isto não foi muito fácil, porque as pessoas começaram a sentir saudades e, sempre que saíam à rua para comprar comida, tinham medo de apanhar o vírus e contagiar a sua família. Outra coisa má foi que deixamos de poder ir ao parque, praia, jantar fora e parece que ficamos sem liberdade… Mas a Covid-19, apesar de tudo, também acabou por trazer coisas positivas, pois passamos a estar mais tempo em casa com a nossa família, a fazer atividades que não costumávamos fazer muito, como cozinhar, trabalhar na horta, brincar mais com os nossos irmãos, fazer jogos em família, etc… Para além disso, como as pessoas ficaram em casa, deixou de haver poluição do ar e poluição sonora e o planeta ficou mais limpo. Agora, até nas cidades se ouve o som dos pássaros e veem-se animais a passear nas ruas! Parece mentira, mas é assim!


Na minha opinião, devemos obedecer às regras de isolamento e, agora que já podemos sair de casa, temos de continuar a ter cuidados, usar sempre máscara, lavar bem as mãos frequentemente, desinfetar com álcool e evitar locais com muita gente.



Temos de estar unidos contra a Covid 19

                Esta doença, que surgiu no final de 2019, tem afetado todo o planeta, transmite-se rapidamente, independentemente da nossa cor, do dinheiro que temos, da nossa idade, sexo ou religião. Esta pandemia tem separado famílias, amigos, colegas e temos de estar protegidos em casa. Quando dizemos que temos de estar unidos contra a Covid 19 é porque, se não tivermos todos as mesmas atitudes, se não cumprirmos todos as regras de isolamento social e de afastamento, a doença acaba por se espalhar rapidamente e afetar cada vez mais pessoas.
                Por um lado, esta pandemia tem uma parte boa: podemos conviver mais tempo com os nossos pais, irmãos, filhos, etc., porque, como temos de ficar em casa, para nos protegermos e evitarmos que a doença se propague, não corremos tanto risco e damos mais valor àqueles com quem vivemos e que amamos. Mas há muito mais aspetos maus do que bons. Ao espalhar-se rapidamente, e não havendo, por vezes, sintomas, podemos contagiar aqueles que amamos. A Covid 19 não afeta apenas as pessoas idosas, apesar de morrerem mais pessoas fragilizadas, pode afetar qualquer um de nós, e há pessoas que podem ter doenças que os tornem mais frágeis. É por esta razão que temos de nos unir para erradicar a doença, mais vale uns meses sem nos vermos, do que termos alguém que amamos em perigo de vida.
                Parece um contrassenso, mas ao estarmos unidos, mantendo-nos separados, podemos vencer esta batalha. Podemos estar separados, sem ninguém ao nosso lado, mas vamos ter sempre esperança de que dias melhores chegarão, em que nos vamos poder abraçar, beijar e conviver.
                                                                                                    Victor Lopes, 6ºB