segunda-feira, 9 de novembro de 2020

MIBE 20“Descobrir caminhos para a saúde e o bem-estar”.na Biblioteca Escolar EB Fernão Magalhães

 


 

As diferentes salas da EB Fernão Magalhães decidiram comemorar o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares com diversas atividades, seguindo o tema deste ano: “Descobrir caminhos para a saúde e o bem-estar”.

O Jardim de Infância de Sabrosa iniciou as suas atividades com o Dia Mundial da Alimentação através da história: " O Camilão, Comilão". Esta história baseada na temática da alimentação saudável, alertava para a necessidade de bem comer para crescer com saúde. Daí partiram para a construção de um “ Marcador Individual”, para servir de base nas refeições  com  o lema “BEM COMER PARA BEM CRESCER”. Com os marmelos do marmeleiro da nossa escola, os alunos com as suas professoras fizeram marmelada para comer com pão na hora do lanche.

As turmas do 1ºciclo abordaram o tema deste ano com as seguintes atividades: projeção de vídeos, interpretação de textos e realização de trabalhos sobre os seguintes temas: a importância da lavagem das mãos e os cuidados a ter com o Covid 19.

As salas do 4ºanos exploraram a história: O coelhinho branco de António Torrado. No final foram elaborados trabalhos e um placard sobre a temática deste ano.







  

 

 

 

 

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

MIBE 2020"Descobrir caminhos para a saúde e o bem-estar "

Outubro é o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE), uma oportunidade para as bibliotecas escolares de todo o mundo darem a conhecer o trabalho que desenvolvem e mostrarem que não são apenas um serviço, mas um centro nevrálgico vital nas escolas. 

O tema do MIBE 2020, Descobrir caminhos para a saúde e o bem-estar com a biblioteca escolar, baseia-se na reflexão  sobre a relação entre o conhecimento e a construção de uma visão global do ser humano no mundo. A biblioteca escolar, assumindo a missão de servir a comunidade, é convidada a celebrar neste mês os caminhos que vai descobrindo para ajudar a promover a saúde e o bem-estar ocupacional, emocional, físico, espiritual, intelectual e social das crianças e jovens.

No âmbito do MIBE, as atividades que se realizaram na escola foram as seguintes: marcadores de livros entre as turmas das escolas  e a elaboração de cartazes.


























domingo, 11 de outubro de 2020

SMAL SETEMBRO MÊS DA ALFABETIZAÇÃO E DAS LITERACIAS

 



Partilhas de experiências de alunos e professores  para comemorar o SMAL
                                       Admirável mundo novo


Aldous Huxley


 

Admirável mundo novo de Aldous Huxley, publicado em 1932, fala-nos de temas como a manipulação genética, a clonagem, o narcisismo, o consumismo e o uso de drogas. Apresenta-nos uma civilização moderna e funcional, dominada pela tecnologia e totalmente desprovida de alma, espírito, mas onde impera o prazer e  não existe dor nem sofrimento.  

Nesta viagem, que é um misto de fantasia e sátira a uma futura sociedade tecnológica, somos transportados para um mundo em que os seres humanos são organizados por um sistema de castas obtido graças à manipulação genética de embriões. Os seres humanos são produzidos em série em centros de incubação e condicionamento e, a partir de cada óvulo são originados noventa e seis gémeos, formando grupos padronizados de cidadãos que cumprem a sua função na sociedade.

 A estabilidade social é o objetivo principal das pessoas que governam este “mundo novo”. Não há velhos nem doentes, mas os adultos são condicionados para não sentirem qualquer emoção, com a ajuda de soma, um misto de cocaína, heroína e álcool, cuja utilização se torna indispensável para a não expressão de emoções.

As crianças “nascem” em centros de incubação e de condicionamento e os infantários são salas de condicionamento neopavloviano onde crescem e são treinadas para se transformarem em adultos funcionais, Alphas ou Betas, desprovidos de espírito para nunca sentirem desejo de liberdade ou de serem diferentes.  

Apresento apenas este excerto:

«As pessoas são felizes, conseguem o que querem e nunca querem aquilo que não podem obter. Sentemse bem, estão em segurança, nunca estão doentes, não receiam a morte, vivem numa serena ignorância da paixão e da velhice, nem filhos, nem amantes, pelos quais poderiam sofrer emoções violentas, estão de tal modo condicionados que, praticamente não podem deixar de se portar como devem. E se por acaso alguma coisa correr mal há o soma, que o senhor atira friamente pela janela em nome da liberdade,  Sr. Selvagem, a Liberdade! -Pôs-se a rir.- O senhor espera que os Deltas saibam o que é a liberdade! E agora espera que os Deltas sejam capazes de compreender Othelo! Meu caro amigo! »

Estas palavras fazem-nos pensar! Afinal, onde está a felicidade, o sentido da vida? Naquilo que ambicionamos, na perfeição? Ou será que está apenas nas pequenas coisas imperfeitas do dia a dia que temos e na liberdade de escolhermos o rumo das nossas vidas? Será preciso muito para sermos felizes ou a felicidade está já dentro de nós?


Projeto de Leitura


Projeto de Leitura

A Fúria das Vinhas de Francisco Moita Flores

 

A Fúria das Vinhas é um romance que narra a luta intensa, que grandes e pequenos vinicultores do Alto Douro travaram contra a filoxera.


A narrativa descreve o ambiente psicológico da época, das suas gentes, crenças, medos e esperanças e, em simultâneo, conta a história de uma grande mulher -a Ferreirinha- D.Antónia, que com grande força, determinação e trabalho nunca virou as costas à sua gente, nem tão pouco à praga que, gradualmente, ia destruindo a vinha.

Paralelamente ao combate da filoxera, surge a morte de jovens raparigas que as gentes da terra atribuíam às bruxas, ao diabo e aos lobos, tão famintos quanto elas, mas que um jovem recém-bacharel, Vespúcio Ortigão, cujos estudos suportados por D.Antónia, começa a investigar por sua conta e risco.

Em toda a obra, a perseverança de D. Antónia, já idosa, é característica psicológica mais marcante. Ela não desiste de lutar, enfrentando gente importante e vaidosa do

meio político e contrariando grandes proprietários de quintas durienses. Neste romance, o autor retrata a realidade política e da alta sociedade da altura de um modo brilhante: a vaidade e o ócio imperam; os políticos não têm ideias, são apenas fanfarrões sem sentido de serviço público, deixando o Douro abandonado à sua sorte. De igual modo, através da morte das raparigas, o autor fala-nos dos avanços de investigação criminal num momento histórico em que se separa a acusação, por confissão por tortura, e a acusação por prova. Nesta última, mesmo não havendo confissão, o criminoso é acusado e preso. Esta nova forma de investigação é vista, na época, como uma loucura porque as crenças, bruxarias e o oculto estão enraizados na cultura do país, onde a medicina é antiquada, com poucos conhecimentos do avanço científico e dos novos instrumentos da experiência. É D. Antónia que, confiando na tese e factos constatados que lhe foram confiados por Vespúcio Ortigão, seu protegido, que com o seu poder económico e ligações sociais, apoia logisticamente na compra de um microscópio essencial à obtenção da prova para incriminar o culpado e solucionar o crime. Foi, de igual forma, recorrendo a novas técnicas de enxerto das vinhas, inovadoras e desconhecidas para as gentes do Douro, que a Ferreirinha conseguiu vencer a praga da filoxera na segunda metade do século XIX, e reerguer as vinhas e as gentes do Douro da morte e da miséria total.

Pessoalmente, esta obra de Francisco Moita Flores, despertou em mim a admiração e grande respeito por D. Antónia Ferreira, que amou e dedicou toda a sua vida às suas origens e lutou incessantemente pelos seus ideais. O romance proporciona uma leitura prazerosa e incessante, uma vez que se encontra bem escrito, enriquecido por uma vasta cultura que o autor soube tão bem pormenorizar e valorizar, transportando-me, nos meus diversos sentidos, para todos os ambientes narrados.

 

“ O Douro era o ventre materno que a aconchegava no colo quando sofria ou era feliz. Dona Antónia sabia. Ninguém é feliz para sempre. A felicidade é uma pontuação, não é uma frase. E só a pode sentir no auge das emoções quem sofreu intensamente.”

 

Clara Loureiro 12ºB nº2

 

                                                                                                 


 

                     

     
                              

     
             

                              

terça-feira, 30 de junho de 2020

Poesias para blogue da Biblioteca 7º A

« No âmbito de OC - Formação Jovens Líderes, os alunos do 7º A, organizados em grupo de trabalho, redigiram um poema sobre a temática da Liderança, conteúdo programático que estudaram ao longo deste ano letivo findo.»





Homenagem aos professores e uma mensagem de esperança.

« Durante as aulas à distância, a aluna Lara Queirós, do 6º A, aceitou o desafio da professora de Português - escrever sobre o que sentia durante este período longo de pandemia. Resultado: a Lara
quis prestar uma homenagem aos professores e uma mensagem de esperança.»

quarta-feira, 24 de junho de 2020