Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco nasceu em Lisboa a 16 de Março de
1825, na freguesia dos Mártires, num prédio da Rua da Rosa, actualmente com os
nºos 5 a 13. Filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo
Branco e de Jacinta Rosa do Espírito Santo
Ferreira, foi baptizado na Igreja dos Mártires a 14 de Abril de 1825. Os
seus padrinhos foram o dr. José Camilo Ferreira Botelho, de Vila Real, e Nossa
Senhora da Conceição.
Camilo foi registado como filho de mãe incógnita, pelo que se diz, porque o
seu pai e a sua avó não queriam que o nome Castelo Branco estivesse envolvido
com alguém de tão humilde condição. A morte do pai obrigou-o a ir viver para Trás-os-Montes. Como era uma criança
sensível e muito inteligente, vai sofrer grandes perturbações com todos os
acontecimentos da sua infância. Ao longo da sua existência revelou-se um falhado
nos estudos e nos amores.
As vicissitudes da vida fazem-lhe despoletar a ideia de que a fatalidade e a
desgraça são destinos a que não pode escapar. Foi um profissional das letras multifacetado, cuja obra o
posicionou com uma das figuras mais eminentes da literatura portuguesa. Suicidou-se a 1 de Junho de 1890, na freguesia de
Ceide, Vila Nova de Famalicão.
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