A BE/CRE solita a participação dos alunos com ajuda dos vossos professores à elaboração de um filme:
http://www.cpc.tcontas.pt/concurso/imagens_contra_a_corrupcao.html
terça-feira, 30 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Camilo Castelo Branco
Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco nasceu em Lisboa a 16 de Março de
1825, na freguesia dos Mártires, num prédio da Rua da Rosa, actualmente com os
nºos 5 a 13. Filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo
Branco e de Jacinta Rosa do Espírito Santo
Ferreira, foi baptizado na Igreja dos Mártires a 14 de Abril de 1825. Os
seus padrinhos foram o dr. José Camilo Ferreira Botelho, de Vila Real, e Nossa
Senhora da Conceição.
Camilo foi registado como filho de mãe incógnita, pelo que se diz, porque o seu pai e a sua avó não queriam que o nome Castelo Branco estivesse envolvido com alguém de tão humilde condição. A morte do pai obrigou-o a ir viver para Trás-os-Montes. Como era uma criança sensível e muito inteligente, vai sofrer grandes perturbações com todos os acontecimentos da sua infância. Ao longo da sua existência revelou-se um falhado nos estudos e nos amores. As vicissitudes da vida fazem-lhe despoletar a ideia de que a fatalidade e a desgraça são destinos a que não pode escapar. Foi um profissional das letras multifacetado, cuja obra o posicionou com uma das figuras mais eminentes da literatura portuguesa. Suicidou-se a 1 de Junho de 1890, na freguesia de Ceide, Vila Nova de Famalicão.
Camilo foi registado como filho de mãe incógnita, pelo que se diz, porque o seu pai e a sua avó não queriam que o nome Castelo Branco estivesse envolvido com alguém de tão humilde condição. A morte do pai obrigou-o a ir viver para Trás-os-Montes. Como era uma criança sensível e muito inteligente, vai sofrer grandes perturbações com todos os acontecimentos da sua infância. Ao longo da sua existência revelou-se um falhado nos estudos e nos amores. As vicissitudes da vida fazem-lhe despoletar a ideia de que a fatalidade e a desgraça são destinos a que não pode escapar. Foi um profissional das letras multifacetado, cuja obra o posicionou com uma das figuras mais eminentes da literatura portuguesa. Suicidou-se a 1 de Junho de 1890, na freguesia de Ceide, Vila Nova de Famalicão.
http://www.sobe.pt/epages/2933-120726.sf/pt_PT/?ObjectPath=/Shops/2933-120726/Categories/Bibliotecas_Escolares/Filmes&ViewAction=View
Caros colegas do JI até ao 2º ciclo,solicito uma visita no site sobe
A equipa da BE/CRE
Caros colegas do JI até ao 2º ciclo,solicito uma visita no site sobe
A equipa da BE/CRE
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Dia Mundial
da Alimentação
.
Os objetivos
do Dia Mundial da Alimentação são:
·
Alertar para
a necessidade da produção alimentar e reforçar a necessidade de parcerias a
vários níveis;
·
Alertar para
a problemática da fome, pobreza e desnutrição no mundo;
·
Reforçar a
cooperação económica e técnica entre países em desenvolvimento;
·
Promover a
transferência de tecnologias para os países em desenvolvimento;
·
Encorajar a
participação da população rural, na tomada de decisões que influenciem as suas
condições de vida.
·
O Dia Mundial da Alimentação
é celebrado no dia 16 de outubro de cada ano para comemorar a
criação em 1945 da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a
Alimentação (FAO). O objetivo do Dia Mundial da Alimentação é conscientizar o
conjunto da humanidade sobre a difícil situação que enfrentam as pessoas que
passam fome e estão desnutridas, e promover em todo o mundo a participação da
população na luta contra a fome. Todos os anos, mais de 150 países celebram
este evento. Nos Estados Unidos, 450 organizações voluntárias nacionais e
privadas patrocinam o Dia Mundial da Alimentação e em quase todas as
comunidades existem grupos locais que participam ativamente. Durante o Dia
Mundial da Alimentação, celebrado pela primeira vez em 1981, ressalta-se cada
ano um tema em que se focalizam todas as atividades.
·
A celebração do Dia Mundial da Alimentação foi estabelecida mais
tarde, em Novembro de 1979, pelos países membros na 20ª Conferência da
Organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura.
·
Uma das iniciativas relacionadas é a Campanha
TeleFood, que utiliza programas de televisão e rádio, concertos, chamadas de prsonalidades
famosas, eventos esportivos e outros acontecimentos para transmitir a mensagem
de que é hora de se fazer algo para resolver o problema da fome no mundo. O
objetivo do TeleFood é fomentar a conscientização e mobilizar recursos para
microprojetos de segurança alimentar
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
O que se comemora dia 12 de outubro
Todos os países hispanohablantes comemoram no dia 12 de outubro, o Dia da Hispanidade. Essa data marca o descobrimento da América por Cristóvão Colombo.
A semana do dia 12 de outubro une os povos latinoamericanos e espanhóis a favor de diversas comemorações da cultura hispânica. Até o século XV, Europa e América eram 2 mundos distintos, cada uma desenvolvia-se separadamente sem saber da existência da outra, e os povos pré-colombianos e os índios das Américas desenvolviam-se também separadamente uns dos outros.
No dia 12 de outubro de 1492 Colombo avistou terra e desde essa data, o mundo mudou completamente, o velho mundo (a Europa) e o novo mundo (América) encontraram-se. Desembarcaram pela primeira vez nas costas da ilha Guanahani, que Colombo baptizou de San Salvador. O primeiro contacto com os índios nativos foi pacífico, houve até troca de presentes. Logo depois, os espanhóis resolveram fundar o seu primeiro povoado, o local escolhido foi as Ilhas de Cuba e Haiti, onde foi fundado o Forte Navidad.
Fonte: Enciclopédia Geral da Espanha
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Guião de pesquisa de informação e de redação de trabalhos
escritos
Escola 2,3/S Miguel
Torga -Sabrosa
BIBLIOTECA ESCOLAR – BE-2º e 3º Ciclos e Secundário
Equipa da Biblioteca Escolar
Guião de pesquisa de informação e de redação de trabalhos escritos
Este guião vai ajudar-te a elaborar os teus trabalhos escolares, aprendendo a procurar, selecionar e organizar a informação necessária.
Equipa da Biblioteca
Escolar
1.
ESCOLHA DO TEMA
-Se o tema é proposto
pelo professor, tens de compreender muito bem o
que se pretende.
-Se és tu a escolher
o tema, considera o seguinte:
• A tua capacidade:
não escolhas temas muito difíceis ou vastos; escolhe um tema de que gostes/ que
tenha a ver com os teus interesses;
• A informação
disponível: verifica se a informação de que precisas está ou não disponível na
Biblioteca, antes de escolheres os temas;
• O tempo de que
dispões: se tiveres pouco tempo, escolhe um tema mais simples e acessível.
2.
RECOLHA DA INFORMAÇÃO
ONDE E O QUE RECOLHER?
Depois de escolhido o
tema, deves procurar saber que fontes (documentos que contêm as informações de
que precisas) tens ao teu dispor. Na BE encontras:
• Dicionários;
• Enciclopédias;
• Livros
especializados sobre vários temas;
• Jornais ou
revistas;
• Trabalhos feitos
por alunos/ turmas;
• Internet.
3.
COMO RECOLHER?
Podes e deves
recolher a informação de várias formas:
• Tomada de notas
• Pequenos resumos
• Palavras-chave
• Esquemas ou planos
Deves guardar a
informação no papel e/ou na pen.
4.
O PLANO DO TRABALHO
OBJECTIVO: organizar as ideias
recolhidas na etapa anterior.
ORGANIZAÇÃO: o plano do trabalho
deve ser organizado tendo em conta os seguintes aspetos:
• Seleção da
informação mais importante eliminação dos aspetos menos relevantes;
• Ordenar a
informação por uma sequência lógica (divisão do trabalho em capítulos e/ou subcapítulos).
5.
A REDACÇÃO DO TRABALHO
Apresentação do
trabalho
Podes apresentar os
teus trabalhos de várias formas:
• Texto escrito;
• Apresentação oral;
• Apresentação
multimédia;
• Representação /
dramatização de textos;
• …
6.
A ordenação do trabalho
De modo geral, exceto
se o teu professor te indicar uma estrutura diferente, os trabalhos escritos
deverão seguir esta ordem:
• Capa;
• Índice;
• Introdução;
• Desenvolvimento;
• Conclusão;
• Bibliografia consultada;
• Anexos (facultativo).
•
Capa
Tem de incluir:
• Nome da escola;
• Título do trabalho;
• Nome da disciplina;
• Identificação do
aluno (nome, ano, turma, número);
• Data e ano letivo;
• Imagem ou
fotografia relativa ao tema do trabalho.
•
Índice
•
Listagem
numerada de todos os títulos e subtítulos utilizados ao longo do trabalho. Deves
indicar o número da página onde é desenvolvido cada título.
• A numeração começa
na folha do índice, que terá assim o número um.
ü
Introdução
• Informação sobre o
tema a tratar, podes apontar os motivos da tua escolha do tema, as dificuldades
sentidas na realização do trabalho e a importância e vantagens de estudar esse
assunto, bem como outras informações
que aches úteis.
ü Desenvolvimento
Este é o corpo do
trabalho, a sua parte central.
• É escrito tendo por
base as informações recolhidas e deve ser
apresentado em forma
de TEXTO e não por tópicos.
• É divisível em
capítulos e subcapítulos.
• Pode ser ilustrado
com fotos, desenhos, esquemas, mapas, etc.
• Podem ser feitas
CITAÇÕES dos autores, livros, sítios da Internet,
(etc.) consultados.
Estas devem ser curtas e estar destacadas
entre aspas ( “…”).
• Não se pode
fazer simplesmente COPY PASTE, nem da Internet,nem de nenhum outro
documento! Isso é errado, ilegal e prejudica seriamente a avaliação do teu
trabalho.
7.
Conclusão
É o final do
trabalho:
• Deve ser breve e
conter uma síntese do assunto que se desenvolveu ao longo do trabalho.
8.
Bibliografia e anexos
• A bibliografia surge
no final do trabalho e deve ser feita de
acordo com uma
determinada ordem.
• Os anexos podem
ser mapas, gravuras, fichas, inquéritos,
gráficos e outros
documentos. Servem para completar as
afirmações feitas ao
longo do trabalho. NÃO SÃO OBRIGATÓRIOS.
Isabel
Allende
02/08/1942,
Lima, Peru
[creditofoto]
Isabel
Allende consagrou-se com A Casa dos Espíritos que mescla política e
crônica familiar
|
"O meticuloso exercício da escrita
pode ser a nossa salvação." Essa frase de Isabel Allende, em seu livro
"Paula", talvez dê uma pista sobre o significado da literatura para a
escritora.
Isabel Allende, filha de diplomata e sobrinha do presidente chileno Salvador Allende, nasceu no exterior, mas tem nacionalidade chilena. Trabalhou como jornalista em periódicos, em revistas femininas e na televisão antes de publicar seus livros. Também foi colaboradora da FAO (Food and Agriculture Organization, órgão das Nações Unidas) em Santiago do Chile.
Após o golpe do general e a morte de Salvador Allende, em 1973, o clima de terror obrigou-a a abandonar o Chile com a família e buscar refúgio na Venezuela. Em Caracas, trabalhou como repórter do jornal "El Nacional" e como professora de idiomas numa escola pública. Escreveu histórias infantis, além de algumas peças teatrais. Depois de se divorciar do primeiro marido, Miguel Frías, Isabel Allende mudou-se para a Califórnia (EUA), onde, em 1988, se casou com o americano Willie Gordon.
Isabel atribui seu êxito como escritora ao célebre poeta chileno Pablo Neruda, que no inverno de 1973 aconselhou-a a abandonar seu trabalho como repórter para se dedicar a escrever livros de ficção. Ela não levou muito a sério a sugestão, e demorou quase dez anos para transformar a idéia em realidade.
Seu primeiro romance, "A Casa dos Espíritos" (de 1982, adaptado ao cinema em 1993), foi bem recebido pela crítica, e colocou o nome de Isabel na tradição literária do realismo mágico de Gabriel García Márquez. As crônicas familiares misturadas à política também deram o tema ao seu romance seguinte, "De amor e de sombra" (1984). Seguiram-se "Eva Luna" (1985), "Histórias de Eva Luna" (contos, 1989), "Paula" (sobre a doença e morte de sua filha, 1991), "Plano infinito" (1993), "Afrodite" (histórias e receitas afrodisíacas, 1994) e "Filhas da fortuna" (1999).
Sua fama de escritora, aliada à sua condição de refugiada, fizeram dela palestrante requisitada nos Estados Unidos e Europa. Foi também professora universitária de literatura na Universidade de Berkeley, entre outras. É considerada a mais famosa romancista contemporânea da América Latina. Atualmente, continua morando nos EUA.
Isabel Allende, filha de diplomata e sobrinha do presidente chileno Salvador Allende, nasceu no exterior, mas tem nacionalidade chilena. Trabalhou como jornalista em periódicos, em revistas femininas e na televisão antes de publicar seus livros. Também foi colaboradora da FAO (Food and Agriculture Organization, órgão das Nações Unidas) em Santiago do Chile.
Após o golpe do general e a morte de Salvador Allende, em 1973, o clima de terror obrigou-a a abandonar o Chile com a família e buscar refúgio na Venezuela. Em Caracas, trabalhou como repórter do jornal "El Nacional" e como professora de idiomas numa escola pública. Escreveu histórias infantis, além de algumas peças teatrais. Depois de se divorciar do primeiro marido, Miguel Frías, Isabel Allende mudou-se para a Califórnia (EUA), onde, em 1988, se casou com o americano Willie Gordon.
Isabel atribui seu êxito como escritora ao célebre poeta chileno Pablo Neruda, que no inverno de 1973 aconselhou-a a abandonar seu trabalho como repórter para se dedicar a escrever livros de ficção. Ela não levou muito a sério a sugestão, e demorou quase dez anos para transformar a idéia em realidade.
Seu primeiro romance, "A Casa dos Espíritos" (de 1982, adaptado ao cinema em 1993), foi bem recebido pela crítica, e colocou o nome de Isabel na tradição literária do realismo mágico de Gabriel García Márquez. As crônicas familiares misturadas à política também deram o tema ao seu romance seguinte, "De amor e de sombra" (1984). Seguiram-se "Eva Luna" (1985), "Histórias de Eva Luna" (contos, 1989), "Paula" (sobre a doença e morte de sua filha, 1991), "Plano infinito" (1993), "Afrodite" (histórias e receitas afrodisíacas, 1994) e "Filhas da fortuna" (1999).
Sua fama de escritora, aliada à sua condição de refugiada, fizeram dela palestrante requisitada nos Estados Unidos e Europa. Foi também professora universitária de literatura na Universidade de Berkeley, entre outras. É considerada a mais famosa romancista contemporânea da América Latina. Atualmente, continua morando nos EUA.
Se imaginamos um caminho, acreditamos ser possível percorrê-lo.
Entre as conversas e as palavras que se vão soltando das ideias e se instalam no papel, percebemos que uma das vertentes da nossa função como educadores deve contemplar a noção de que, ao contar de uma história, as palavras também se escrevem com o coração e lêem-se com a boca toda.
Nos nossos dias, são inquestionáveis e tornam-se vitais as interdependências entre os mecanismos de desenvolvimento da saúde, da higiene, da literacia, uns em sequência dos outros.O impacto da cárie dentária no dia‐a-dia da população é subtil mas penetrante, influenciando a alimentação, o sono, o estudo e os papéis sociais. A sua prevalência e o sinal recorrente com que se manifesta constituem problemas sérios de saúde da população infantil e juvenil, sendo mesmo considerada uma epidemia silenciosa.
A Direccão-Geral de Saúde, o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares celebraram, em Julho de 2011, um protocolo que visa desenvolver acções de promoção da leitura, da felicidade, do saber e da saúde, no âmbito do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral, Plano B.
Criámos em conjunto com uma série de parceiros privados, materiais e actividades de leitura e da aprendizagem, com que queremos contribuir para a alteração dos comportamentos ligados à saúde oral. A integração curricular, já testada com sucesso em outros países e contextos, [múltiplos estudos demonstram que os alunos aprendem melhor quando a aprendizagem está interligada] vai permitir aos alunos abordarem as diversas áreas temáticas de uma forma mais rica, competente e eficaz: unidades ou projetos baseados em saúde oral podem fornecer contextos intencionais para aprender e praticar a arte da linguagem, da escrita, capacidades matemáticas e criativas.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Nunca é demais relembrar.
10 de outubro, assinala-se o
Dia Mundial contra a Pena de Morte
|
Autor: Joana Teles
|
Quarta, 10 Outubro 2012 00:00
|
Hoje, 10 de outubro, assinala-se o Dia Mundial
Contra a Pena de Morte, uma data que pretende defender a vida, pedra basilar
dos direitos humanos. Hoje, celebra-se também o Dia Mundial da Saúde Mental.
O primeiro
Dia Mundial Contra a Pena de Morte foi celebrado em 2003, em resultado de uma
iniciativa de organizações não-governamentais internacionais, organizações
jurídicas e governos locais de todo o mundo.
Desde
então, diversas organizações de países de todo o mundo levam a cabo ações de
sensibilização contra a pena de morte, através da coordenação de esforços de
pressão internacional, para sensibilizar os estados que ainda aplicam esta
pena.
A
Organização das Nações Unidas, na Assembleia Geral de 2007, também repudiou a
legalidade e uso da pena capital, incentivando os países a tomarem medidas.
A União
Europeia concordou com a decisão da ONU e, atualmente, todos os países
consideram a pena de morte ilegal. E Portugal foi o primeiro país do mundo a
abolir a pena de morte na Lei Constitucional, após a reforma penal de 1867.
A esse
propósito, o poeta francês, estadista e ativista pelos direitos humanos,
Victor Hugo escreveu: “Está pois a pena de morte abolida nesse nobre
Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. (...) Felicito a vossa
nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfrutai de antemão essa imensa
glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a
vida!”.
Hoje, no
Dia Mundial Contra a Pena de Morte, assinala-se esta lição que Portugal deu
ao mundo e, acima de tudo, na defesa do direito à vida.
Nasceram a
10 de outubro Antoine Watteau, pintor francês (1684), Lambert Sigisbert Adam,
escultor francês (1700), Henry Cavendish, cientista britânico (1731),
Giuseppe Verdi, compositor de óperas italiano (1813), David Lee Roth, músico
norte-americano, vocalista dos Van Halen (1954) e Miguel Falabella, ator e
diretor brasileiro (1956).
Morreram
neste dia Abel Tasman, navegador e explorador holandês, que descobriu a
Tasmânia (1659), Hermann Einstein, pai do cientista Albert Einstein (1902),
Edith Piaf, cantora francesa (1963), Orson Welles, cineasta e ator
norte-americano (1985), Christopher Reeve, ator norte americano, o mais
famoso Super-Homem do cinema (2004) e Solomon Burke, cantor e compositor
norte-americano (2010).
|
ABOLIÇÂO DA
PENA DE MORTE EM PORTUGAL
(Lei de 1 de
Julho de 1867)
Síntese
histórica
A abolição
da pena de morte para os crimes políticos foi proposta na sessão de 10 de Março
de 1852 da Câmara dos Deputados, em Aditamento ao Ato Adicional à Carta
Constitucional. Iniciada a discussão em 29 de Março, as divergências incidiram
apenas sobre o processo legislativo. Relativamente à questão de fundo, o
representante do Governo sintetizou o que parecia corresponder ao sentimento
unânime da Câmara: "...porque felizmente entre nós a pena de morte para os
crimes políticos está abolida nos corações de todos; e se, porventura,
aparecesse hoje entre nós, um Nero, ou um Calígula, não teria força para a
impor; e ainda bem que damos ao mundo um exemplo de tolerância que muito nos
honra".
A proposta
foi aprovada e a abolição da pena de morte por crime político passou a constar
do artigo 16º do Ato Adicional à Carta Constitucional (5 de Julho de 1852).
Sabe-se que,
desde 1834, não fora executada pena capital pela prática de crime político.
A partir
daí, a questão da abolição da pena de morte para os restantes crimes foi
levada, por diversas vezes, às câmaras.
Não foi
possível reunir consenso à roda da proposta nem nesta altura nem no ano
seguinte mas, em 1867, viria a ser aprovada uma lei que aboliu a pena de morte
para todos os crimes, excetuados os militares - Lei de 1 de Julho de 1867.
Relativamente
a crimes do foro militar, a pena de morte manteve-se até ao Decreto com força
de lei de 16 de Março de 1911 que a aboliu, vindo a Constituição de 1911 a
prever que em nenhum caso poderia ser estabelecida tal pena.
Uns anos
mais tarde, a participação de Portugal na guerra levaria, pela lei nº 635, de
28 de Setembro de 1916, a restabelecer a pena de morte para "caso de
guerra com país estrangeiro, em tanto quanto a aplicação dessa pena seja
indispensável, e apenas no teatro de guerra".
Com redação
ligeiramente diferente, este regime vigorou até à Constituição de 1976 que, no
nº 2 do artigo 24º, estabeleceu que "em caso algum haverá pena de
morte".
O movimento
abolicionista foi estimulado por disposições introduzidas nas leis judiciárias
(Reforma Judiciária, Nova Reforma Judiciária e Novíssima Reforma Judiciária)
que impunham o recurso obrigatório à clemência régia em todos os casos de
sentenças capitais proferidas por tribunais portugueses.
A última
execução de pena de morte por motivo de delitos civis ocorreu em Lagos, em
Abril de 1846.
Curiosamente,
remonta a 1 de Julho de 1772 a data em que é executada pela última vez uma
mulher. Chamava-se Luísa de Jesus, tinha 22 anos e assassinara 33 expostos que
ia buscar à roda de Coimbra, uns em seu nome, outros em nome suposto, para se
locupletar com o enxoval e os 600 réis que correspondiam a cada entrega.
No que se
refere a crimes militares, a última execução terá ocorrido em França, na pessoa
de um soldado do Corpo Expedicionário Português, condenado por espionagem.
Portugal foi
pioneiro na abolição da pena de morte e na renúncia à sua execução mesmo antes
de abolida.
No colóquio
internacional comemorativo do centenário da abolição da pena de morte,
realizado em Coimbra, em 1967, Miguel Torga e Vergílio Ferreira falaram assim:
Miguel
Torga:
"A
tragédia do homem, cadáver adiado, como lhe chamou Fernando Pessoa, não
necessita dum remate extemporâneo no palco. É tensa bastante para dispensar um
fim artificial, gizado por magarefes, megalómanos, potentados, racismos e
ortodoxias. Por isso, humanos que somos, exijamos de forma inequívoca que seja
dado a todos os povos um código de humanidade. Um código que garanta a cada
cidadão o direito de morrer a sua própria morte".
Vergílio
Ferreira:
"...E
acaso o criminoso não poderá ascender à maioridade que não tem? Suprimi-lo é
suprimir a possibilidade de que o absoluto conscientemente se instale nele.
Suprimi-lo é suprimir o Universo que aí pode instaurar-se, porque se o nosso
"eu" fecha um cerco a tudo o que existe, a nossa morte é
efetivamente, depois de mortos, a morte do universo".
A pena de
morte no mundo
Nos fins de
1990, só 36 países tinham abolido a pena de morte, enquanto 27 a mantinham sem
a aplicar e 99 a conservavam com plena eficácia.
Os números
divulgados pela Amnistia Internacional relativos a 1995 mostram que foram
executadas, naquele ano, no mínimo, 2932 pessoas, em 41 países, e condenadas à
morte 4165 em 79 países.
No decurso
do mesmo ano, a África do Sul aboliu a pena de morte para crimes comuns e as
Ilhas Maurícias e a Espanha para todos os crimes.
Ainda
segundo a Amnistia Internacional, no fim de 1995, mais de metade dos países
tinha abolido a pena de morte na lei ou na prática.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
A equipa da BE / CRE recomenda aos utilizadores boa leitura
online:
http://livrosdigitais.net/online
online:
http://livrosdigitais.net/online
A equipa da BE recomenda a leitura dos livros da Isabel Allende"escritora do mês de Outubro#
Isabel Allende
Escritora chilena, Isabel Allende nasceu a 2 de Agosto de 1942.
Em 1973 foi forçada a abandonar o Chile na sequência do golpe militar em que Salvador Allende, primo do seu pai, foi assassinado ou levado ao suicídio. Trabalhou como jornalista no Chile e, posteriormente, em Caracas (Venezuela), onde viveu até 1984. Depois disso, passou a viver nos EUA, onde ensina literatura. Foi uma defensora acérrima dos direitos das mulheres.
Segundo Isabel Allende, a sua experiência como jornalista foi-lhe útil na medida em que não só a ensinou a usar a linguagem de forma eficaz mas também a fez adquirir uma facilidade de comunicação que a ajuda a aproximar-se de qualquer pessoa com uma história a contar. Para ela, o primeiro objectivo da literatura é a expansão da consciência da realidade através da narração de histórias particulares capazes de se entrelaçarem na história colectiva e explorarem os mistérios da vida: a sua realidade marcada pelo sonho, pelas premonições e pelas visões.
Os seus livros estão traduzidos em mais de 30 idiomas e constituem um caso ímpar de sucesso. Muitos deles já foram adaptados ao cinema, teatro, ópera e ballet, conferindo-lhe uma brilhante trajectória literária que com os anos não deixou de aumentar o seu prestígio.
Publicou:
A Casa dos Espíritos (1982),
De Amor e de Sombra (1984),
Eva Luna (1989),
Contos de Eva Luna (1989),
O Plano Infinito (1991),
Paula (1994),
Afrodite (1997),
Filha da Fortuna(),
Retrato a Sépia (),
A Cidade dos Deuses Selvagens (2002),
O Meu País Inventado (2003),
O Reino do Dragão de Ouro (2003),
O Bosque dos Pigmeus (2004),
Zorro, O Começo da Lenda (2005),
Inés da Minha Alma (2006),
A Ilha Debaixo do Mar (2009),
O caderno de Maya (2011).
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